Querido Theodore Finch, Você não é o primeiro personagem que me faz pensar nisso. Nic, Hanna, Alasca, Hayden, Violet, e muitos outros dos quais talvez eu já não me recorde, passaram na sua frente. Entretanto, este livro, de alguma forma, me deixou transbordando, repleta daquela sensação. A estranha melancolia acompanhada pela felicidade inexplicável, ou talvez ou contrário. Não importa. Pensar na morte sempre me deixa triste, e ironicamente, talvez um pouco menos do que pensar na vida. Porque as pessoas morrem? Ás vezes penso que esta é uma pergunta simples. Ao contrário do que queremos - e precisamos acreditar, tudo um dia chega, inevitavelmente, ao fim. Como se todas as coisas do mundo (inclusive, possivelmente, ele próprio) possuísse um prazo de validade. Ás vezes, dura segundos. Ás vezes, algumas horas. E outras vezes, um pouco mais. Ainda existirão pessoas quando partirmos, e o mundo contin...