"Às vezes me pergunto como seria a sensação de voar. Como pássaros, borboletas, insetos, ou talvez anjos e dragões.
Me pego imaginando como seria sentir o ar batendo em meu rosto, fechar os olhos rapidamente, e quando abri-los, deparar-me, apenas, com a imensidão em centenas de tons azuis.
Sentir as luzes brilhantes e iridescentes em todo o seu resplendor ensolarado, ou a brisa fria e leve, acompanhada da doce calmaria.
Inalar o delicioso e indescritível aroma- de sol, laranja e possivelmente, grama fresca.
Imaginar todo o verde, lá em baixo.
Me sentir livre, por alguns instantes.
Outras vezes, me pergunto se tal liberdade existe, em algum lugar. Pego-me procurando pelo tal silêncio mágico, e a pitada de felicidade que o acompanha.
Às vezes, consigo imaginá-lo. Quase tocá-lo, como algo sólido.
Então, lentamente, abro os olhos... E tudo ainda está ali.”
se me dissessem que tempestades eram tão belas, eu mandaria queimar todos os guarda-chuvas que pudesse encontrar. Deixe que a noite acenda, e você nunca se sentirá tão viva. " E se eu não quiser queimar?" ela me perguntou, vestindo sua expressão mais inteligente, e eu podia jurar - por toda a minha coleção de canetas coloridas e todas as minhas figurinhas do Simon Snow - que seus olhos faiscavam. Não eram a sua parte mais bonita - ela tinha um montão de pedacinhos notáveis e, de alguma forma, era muito mais do que a soma das partes. Não, seus olhos não eram sua parte mais bonita. Talvez fossem as mãos, ou a boca - aquela boca - mas eu era suspeita demais pra falar. Nossa professora de biologia havia dito que podemos ficar três minutos sem oxigênio - o que era tempo pra caramba - mas quando aqueles lábios tocavam os meus, bem... eu tinha certeza que a Srta. Tomas estava errada. Porque aqueles láb...
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