Escrevi este poema, e o chamo de "Sol", porque é só o que tenho pra dizer, e creio que isso basta.
Meus maços já se acabaram
Mas ainda há um resquício
Bem na ponta do iceberg
Onde me seguro em vão
Tentando alcançar a chama
Que me aquece e me banha e
me cobre em todos os pontos
Onde é impossível alcançar.
Meus maços já se acabaram,
Mas ainda há um resquício
Bem na ponta de meus dedos
Onde tudo começava
- porque eu ainda me lembro
Do toque de suas mãos
E ainda procuro-as
Às vezes. Brevemente. Por horas.
Meus maços já se acabaram,
Mas ainda há um resquício
Bem no fundo de meus sonhos
O inconsciente escuro
De onde não posso escapar
Porque é só o que sobrou
De você.
Meus maços já se acabaram,
Mas ainda há um resquício
Bem lá no fundo...de mim
Onde me seguro em vão
Tentando alcançar a chama
Que me banha e
me cobre em todos os pontos
Onde é impossível alcançar.
Porque os maços acabaram
Mas não se apagou a chama
Onde tudo começava
- porque eu ainda me lembro
Às vezes. Brevemente.
Por horas.
E os maços já se acabaram,
mas você ainda não.
Porque ainda há um resquício
Bem no fundo de meus sonhos
Bem no fundo de mim mesma
Onde me seguro em vão
E não posso me apagar
Mas eu quero te apagar.
Porque os maços se acabaram
Mas uma luz continua
Bem na ponta de meus dedos
Bem na ponta do iceberg
Bem no fundo de meus sonhos
Bem no canto de meus lábios
Bem no fim de minhas costas
Bem atrás de minha orelha
Bem no fundo de mim mesma
Onde me seguro em vão
Acesa.
Magnifico os contornos das palavras. Adorei o jeito como escreve !
ResponderExcluirMuito obrigada! Que bom que gostou �💙�, e obrigada por ter comentado!
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