"Bato meus braços o mais rápido que posso, mergulhando nas profundezas do desconhecido. Minhas pernas, cansadas, imploram por uma pausa - luxo com o qual não posso me presentear.
Estou tentando te salvar, mas as águas parecem cada vez mais distantes. Nado mais rápido, o caminho se alonga. Onde você está?
Estou tentando te salvar, mas você parece cada vez mais longe.
- Você é o horizonte - ouço uma voz que parece estar a alguns centímetros de minha cabeça e, ao mesmo tempo, a quilômetros dali. Ressoando e se perdendo meio ao som dos pássaros e de minha mente - Você é o horizonte, ela repete.
Me perguntei o que aquilo significava. A resposta para todas as perguntas era sim. E, ainda assim, eu não tinha resposta nenhuma."
se me dissessem que tempestades eram tão belas, eu mandaria queimar todos os guarda-chuvas que pudesse encontrar. Deixe que a noite acenda, e você nunca se sentirá tão viva. " E se eu não quiser queimar?" ela me perguntou, vestindo sua expressão mais inteligente, e eu podia jurar - por toda a minha coleção de canetas coloridas e todas as minhas figurinhas do Simon Snow - que seus olhos faiscavam. Não eram a sua parte mais bonita - ela tinha um montão de pedacinhos notáveis e, de alguma forma, era muito mais do que a soma das partes. Não, seus olhos não eram sua parte mais bonita. Talvez fossem as mãos, ou a boca - aquela boca - mas eu era suspeita demais pra falar. Nossa professora de biologia havia dito que podemos ficar três minutos sem oxigênio - o que era tempo pra caramba - mas quando aqueles lábios tocavam os meus, bem... eu tinha certeza que a Srta. Tomas estava errada. Porque aqueles láb...
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