"Meu doce pássaro dourado,
Observo-o com as mãos sujas de terra e a pele brilhante de sol, agachado perto de um cachorro que provavelmente soube de sua reputação. Bob pisca para mim e sorri em minha direção, como se eu tivesse lhe adivinhado os pensamentos quando balanço a cabeça fingindo estar brava.
Percebo as pequenas marcas nos cantos de seus olhos, pequenos indícios de seu sorriso, cujo som ressoa a cada batida de meu coração. Bob está ali, e é estranho imaginar algum momento em que não tenha estado. Aperto meus olhos tentando imaginar partes de meu mundo sem ele, e suspiro cansada. Espero nunca precisar.
- Acho que vai chover - pego sua mão quando ele se levanta, puxando-o para perto.
- Essa será uma noite que ficaremos em casa - ele levanta as sobrancelhas, soltando risadinhas como a um adolescente, e desco meus dedos pela abertura de sua camisa desabotoada.
- E que venha a chuva - seguro suas mãos entre as minhas, acariciando os calos de seus dedos, e o puxo para perto de meu corpo. Beijo seu pescoço, que, quente, indica que ele esteve no sol, talvez a manhã toda. Espero estarmos aconchegados no sofá para que ele me conte sobre suas descobertas, mas, antes, tenho um pedido.
- Posso ter uma canção?
Observo-o se mover como as águas daquele rio
ricocheteando em minha pele, acariciando meus cabelos, envolvendo a meu corpo, tocando meus lábios
seus dedos vem em minha direção
Meu doce pássaro dourado, vivo e risonho
Tímido, brilha entre as árvores de nosso lago
Te levo para casa e você me canta uma canção
as gotas de chuva tocam seus lábios
sua voz irradia em raios pela floresta
Meu doce pássaro dourado,
que nasce todas as manhãs
vi-o queimar há algumas noites
e guardei suas penas entre meus lençóis
ricocheteando em minha pele, acariciando meus cabelos, envolvendo a meu corpo, tocando meus lábios
seus dedos vem em minha direção
Meu doce pássaro dourado, vivo e risonho
Tímido, brilha entre as árvores de nosso lago
Te levo para casa e você me canta uma canção
as gotas de chuva tocam seus lábios
sua voz irradia em raios pela floresta
Meu doce pássaro dourado,
que nasce todas as manhãs
vi-o queimar há algumas noites
e guardei suas penas entre meus lençóis
Como ao que há de mais precioso.
Meu doce pássaro dourado, desperto com o som de sua melodia:
Você está em casa.
Nunca estive tão feliz em acordar
Posso ter uma canção?"
Meu doce pássaro dourado, desperto com o som de sua melodia:
Você está em casa.
Nunca estive tão feliz em acordar
Posso ter uma canção?"
Observo-o com as mãos sujas de terra e a pele brilhante de sol, agachado perto de um cachorro que provavelmente soube de sua reputação. Bob pisca para mim e sorri em minha direção, como se eu tivesse lhe adivinhado os pensamentos quando balanço a cabeça fingindo estar brava.
Percebo as pequenas marcas nos cantos de seus olhos, pequenos indícios de seu sorriso, cujo som ressoa a cada batida de meu coração. Bob está ali, e é estranho imaginar algum momento em que não tenha estado. Aperto meus olhos tentando imaginar partes de meu mundo sem ele, e suspiro cansada. Espero nunca precisar.
- Acho que vai chover - pego sua mão quando ele se levanta, puxando-o para perto.
- Essa será uma noite que ficaremos em casa - ele levanta as sobrancelhas, soltando risadinhas como a um adolescente, e desco meus dedos pela abertura de sua camisa desabotoada.
- E que venha a chuva - seguro suas mãos entre as minhas, acariciando os calos de seus dedos, e o puxo para perto de meu corpo. Beijo seu pescoço, que, quente, indica que ele esteve no sol, talvez a manhã toda. Espero estarmos aconchegados no sofá para que ele me conte sobre suas descobertas, mas, antes, tenho um pedido.
- Posso ter uma canção?
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