E se numa noite qualquer
eu inspirar profundamente
até o fundo de minha mente,
e em meus próprios braços me embalar?
E se numa noite qualquer,
embalada pelo silêncio,
eu fechar meus olhos um a um
até depois do amanhecer?
E se no embalo de meus braços
eu abrir um de meus olhos
que procuram e procuram,
e deixar que não procurem
o que não há a se encontrar?
E se eu só fechar meus olhos
(e respirar?)
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