Feitas de danças na chuva, como sopros de ar fresco, nós éramos o estar em casa depois de um dia frio. Simples como respirar, em seus braços eu podia fechar os olhos, e a noite era só noite. Passo pela porta e somos apenas estranhas. Toda a sala parece vazia - nada de seus olhos em minha direção e nem uma pitada da promessa em seus lábios. Nada da luz que emanava de todos os nossos nós. Passo pela porta e sou apenas eu, olhos grudados em uma estranha que já me foi tão conhecida. Como se eu nunca tivesse acordado, no meio da noite, com seus braços ao meu redor, como uma promessa silenciosa de que embora tudo o mais parecesse escuro, a mágica era real, em suas quentes mãos de condão. Passo pela porta e não nos encontramos. Todo o caminho que outrora se tornara tortuoso parece nunca ter existido. Passo pela porta e sei que tenho todas as horas à minha espera. Passo pela porta e sei que a noite é ...