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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Nada termina poeticamente

Sobre transformar as quedas em coisas belas, ou até mesmo não ter palavras suficientes para poetizá-las. Acho que a imagem diz tudo, e sigam essa conta no twitter, é maravilhosa. ❤

Sobre poças d'água e all-stars surrados*

Eu acabava de sair da estação de trem, cansada pela longa viagem, e ainda sonolenta devido ao horário, quando percebi que chovia. Por sorte, ou talvez pelos avisos frequentes de minha mãe que me fizeram comprar um guarda-chuva novo, eu não o havia tirado da bolsa. Caminhei apressada por cerca de 10, ou talvez menos, minutos , até perceber que meus pés estavam molhados. Tudo bem, isso é um puta de um eufemismo. Eles estavam encharcados. Meus tênis favoritos pareciam a própria poça d'água. Culpei a chuva e o fato de a faculdade ficar longe da estação de trem por alguns segundos, até perceber que, na verdade, a culpa era inteiramente minha. Aquele era o sapato que mais gostava, e eu, com minha estranha mania de precisar escolher objetos favoritos, e usá-los até estarem inutilizáveis, levei-me àquela situação de pés frios numa manhã chuvosa. É engraçado, e talvez u...

Não faz.

Eu sei o que você está pensando: Já estive desse lado antes Onde a escuridão não tem limites E acordar é aterrorizante. Eu sei o que você está sentindo: Já respirei este mesmo ar E nesta mesma imensidão vazia Já nadei até me sufocar. Eu sei o que você está vendo: Eu já perdi o controle antes E já tive minhas mãos atadas Por horas debatendo-me Até beirar a inexistência Eu sei o que você está dizendo: Já lutei contra essas vozes antes E já perdi dezenas de brigas Porque eu sei do que elas são feitas, E eu sei o que você está pensando. E eu sei que você também sabe Que elas não podem ser extirpadas: Eu não posso impedir a mim mesma - nem por uma fração de segundo - de existir. Mas eu posso. Eu posso. E eu sei que você também sabe Que a tênue linha entre o existir e a inexistência Est...